terça-feira, 21 de junho de 2011

O eterno retorno

Muito já se falou desse eterno retorno, desde antigas filosofias indianas, passando pelo Egito, os estoicos, e mais conhecido por todos em Nietzsche. Reflito sobre esse eterno retorno ao alinhavar esse post, que se apresenta como uma fênix que resiste e ressurge.



Tenho escrito muito em inglês e minhas crônicas ficaram noutro tempo, fora de mim. Mas hoje reconheci um desejo de voltar a falar minha lingua materna em público. Por isso retorno aqui, ao meu primeiro blog, meu primeiro refúgio, lugar onde plantei segredos para serem colhidos por qualquer passante, mas que muito raramente foram vistos em plenitude. Já não há razões para segredar ao vento coisas sem sentido na tentativa de fazer sentido do nada. Já não existe necessidade de trocadilhos e metonímias, apenas a metáfora, por ser meu transporte favorito desde sempre. Não sei escrever sem metaforizar, por isso sigo assim, jogando meus simbolos e conversando comigo mesma, enqunato deixo que estranhos e conhecidos escutem a conversa.


Penso que voltarei em breve para arrumar a casa, abrir as janelas todas e deixar entrar o ar fresco desse verão timido, para so então de fato recomeçar. Até breve.