quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Ajude-me a decidir!

Estou com alguns temas em mente para escrever, mas estou na dúvida por qual começar. Alguém quer dar uma ajudinha? Você nem precisa se identificar, nem ser assinante do blogger. Basta querer contribuir, votar nessa caixinha alaranjada no final do blog* e pronto!

Desde já agradeço a quem der essa ajuda.

* O script foi retirado do blog ao terminar a votacao.

sábado, 13 de janeiro de 2007

A passagem das horas e os meus pensamentos

Foto do parqueDurante algum tempo vivi apenas o papel de mãe e o de esposa, dedicada em tempo integral aos afazeres de casa e a uma ou outra atividade, como pintar, escrever, criar coisas com tecidos - como minhas próprias bolsas - e algumas vezes a este blog e a outras atividades amenas.

Dedicar-me integralmente ao papel de mãe foi provavelmente uma das mais gratificantes escolhas que já fiz na vida. Meu filho é uma pessoa adorável e nesse tempo aprendi muito com ele, com nossa convivência familiar, com nossa vida nessa terra fria. Vendo meu filho crescer e ganhar a cada dia um pouco mais de independência, e ver seu próprio encanto com as novas possibilidades, suas tentativas diárias de avançar nos próprios limites e ir além do que foi no dia anterior, tem me feito muito bem.

Em meados do ano passado tive meu projeto de doutorado aceito por uma universidade altamente bem reputada no campo da pesquisa e, desde então, iniciei a vivência de um papel relativamente inédito. Muito embora eu tenha um passado acadêmico que me traz satisfação, não tenho em meu passado a experiência de me dedicar exclusivamente aos estudos. Desde que passei da fase da adolescência, estudar e trabalhar ao mesmo tempo sempre foi minha realidade. Essa experiência rendeu-me muita aprendizagem e um senso de responsabilidade muito forte. Por outro lado, as limitações de tempo marcaram cada fase da minha vida com uma sensação constante de não ter lido tudo, de não ter escrito como queria, de não ter parado para refletir longamente sobre certos assuntos. A pressa cotidiana me ensinou a absorver tudo de forma rápida e prática, e aliar eficiência a otimização do tempo.

Os tempos agora mudaram, a realidade recente novamente me surpreende com mudanças Meu cantinho na universidadegigantescas para as quais nem sempre sei se estou preparada. Ao mesmo tempo que entro numa fase nova com meu filho, compartilhando seus momentos de independência, suas primeiras aventuras fora de casa, longe dos olhos do papá e da mamá, preparo-me para receber minha primeira filha, para começar tudo de novo. Paralelo a isto vou experimentar o exercício dos papéis múltiplos e a escolha consciente de abrir mão daquele tempo precioso dedicado exclusivamente a esta pequenina que ora chega.

Sentada ontem em meu pequeno e aconchegante cantinho na universidade, pensando nessas coisas enquanto me preparava para uma reunião, pensando novamente depois, e mais uma vez quando estava a caminho de casa, cheguei a uma conclusão revigorante: o tempo é este. Minha hora é agora! Agarro a bênção com as duas mãos e sigo feliz da vida, apesar dos medos e das incertezas, sempre presentes em tudo que faço.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

Pensamentos temporais

foto: coisinhas da minha mesa
foto: meu computador
Meu nome na mesaContinuo refletindo e conjugando os diversos tempos dos meus verbos.

As palavras caminham ao meu encontro, mas ainda se retratam em imagens antigas e novas.


Volto logo a verbalizar.

terça-feira, 9 de janeiro de 2007

Conjugações temporais: passado, presente e futuro

Photobucket - Video and Image HostingPassado? Princípio. Ponto de partida! Isso mesmo, o ponto de partida para essa conjugação estava em outros tempos, nos quais habitavam o sonho de menina, encantada com o mais recente presente que recebera de seu pai, uma Olivetti Lettera 82, se não me falha a memória – alguém em minha casa pode conferir, já que essa preciosidade certa vez resistiu bravamente ao fogo e hoje resiste ao tempo.

Como eu dizia, o ponto de partida foi ali, diante do verde daquela máquina de escrever e das folhas brancas, as quais aos poucos iam ficando povoadas com minhas vidas imaginárias. Mas não me atrevo a narrar detalhadamente o compasso dos eventos no tempo e no espaço, ou ficaria aqui escrevendo indefinidamente, num tempo sem conta e sem fim. Atravesso diversas eras da minha própria existência para chegar em muitos anos depois da verde Olivetti, num tempo em que o Atlântico passou a me desafiar com um canto semelhante ao das sereias, acenando com uma ponte encantada que me ajudaria a alcançar ao mesmo tempo a menina da máquina datilográfica e uma velha senhora que povoava o branco novo de uma janela eletrônica que havia substituído o presente dado por meu pai. O oceano me inspirava e chamava, até que tomei coragem e o atravessei.
Quem me conhece sabe bem de todos os riscos que corri, os medos que enfrentei e, principalmente, do tamanho do sonho que me movia. Retornava para a terra de meus antepassados para reescrever minha própria história.

Pisei terra firme e estava com tudo pronto para iniciar minha empreitada mais ousada, quando o vento suave e doce do amor mudou o tom da melodia que eu ouvia. O canto da sereia fazia-me voltar os olhos mais uma vez para o oceano e para mais uma viagem. Assim, depois de diversas idas e vindas, diversos vôos sobre o Atlântico, lutas contra burocracias e outras coisas arcaicas, depois de retornar ao ninho por um tempo, depois de ser aceita em um novo ninho bem longe de casa, depois de muita água passar por baixo da ponte encantada, finalmente vim parar onde jamais planejei ou sonhei viver. Deixei para trás a maior conquista acadêmica que tinha sido capaz de fazer até então. Abria mão do sonho da menina da máquina pelo menos por um tempo. Tempo indefinido, insondável, imprevisível. Mas o caso é que a menina tinha sonhos que iam além das letrinhas pretas e vermelhas que sua datilografia revelava. Ela sonhava não com amores, não com um amor, mas com O Amor.

Em terra estranha, vida nova e tempos de dificuldades inimagináveis. Tempo de longa espera. Muitas esperas. Tempo de aprender sobre paciência, sobre tempo livre, sobre nada para fazer, sobre saudades, sobre pertencer a algum lugar, sobre pertencer a lugar algum…

Mas eis que chegou o tempo certo. Sim, pois há um tempo certo para todas as coisas! Eu havia deixado uma ponte encantada e intocada em Portugal que andava comigo, iluminando meus olhos e meu olhar sobre o mundo. Agora o encanto da Ponte transmutou-se e permitiu-me ousar vestir a roupa encantada da menina da máquina verde e sair para ir contar para os súditos de Sua Majestade que eu tinha um sonho, uma idéia, um plano, um projeto!

Hoje a menina da máquina é uma das mais recentes pesquisadoras de uma excelente universidade, dando seus primeiros passos na caminhada para seu PhD. A Olivetti verde ficou no Brasil, esperando fielmente meu retorno, mas enquanto isso me sinto satisfeita e presenteada, de fato abençoada ao usar os recursos que a Universidade proporciona, certa de que a menina escritora e a velha dos escritos estão agora mesmo sentadas aqui comigo contando essa história, cheias de orgulho e esperanças, e dançam ao som não do canto da sereia, mas de uma linda canção de amor. Amor que agora comporta quatro vidas partilhadas. Mas isso já não faz parte do passado, e sim do presente que me presenteia e do futuro que me acena animador. Histórias que guardo para próximos encontros.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Em tempo: Motivos

Passado: Projeto aceito
Presente: Sempre um presente
Futuro: Preparativos para o dia que se aproxima

capa da agendaFoto do filhoteRoupa da filhota

As imagens revelam alguns dos motivos que me mantiveram distante do Blog. Conto mais depois...

O RETORNO VEM A CAMINHO

Este Blog encontra-se em fase de preparacao para voltar a ativa.

P.S.: Lamento a falta de acentuacao, mas sera temporaria.