sábado, 31 de março de 2007
segunda-feira, 26 de março de 2007
Parabéns pra você!
Hoje celebramos sua vida.
Hoje queria estar perto dela.
Hoje e sempre, sua letra e o que ela me diz tem significados profundos e duradouros.
ela me estimula, mesmo estando longe.
Um dos meus livros mais amados reside hoje na prateleira renovada e traz minha amiga para sentar-se ao meu lado, sempre que preciso segurar sua mão.
Feliz aniversário, Re.
Amo voce, minha irmã!
quinta-feira, 22 de março de 2007
Primavera colorindo tudo
Apesar deste granizo de Segunda-feira, a Primavera vem chegndo, colorindo tudo e em breve sei que escrevo sobre ela, nunca resisto.
Por enquanto deixo o Almir cantar:
"Ando devagar porque já tive pressa
e levo esse sorriso, porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei..." (Almir Sater)
"Ando devagar porque já tive pressa
e levo esse sorriso, porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei..." (Almir Sater)
terça-feira, 13 de março de 2007
Acabei de ler Cem Anos de Solidão
Era suposto que, diante deste fato, algo significativo acontecesse, porém, a despeito da suposição, o único fato significativo foi o término do livro propriamente dito, que trouxe tão simplesmente o significado insípedo do fato consumado.
Foram tantas as vezes que a repetição dos Aurelianos e José Arcádios tinham vencido minha vontade de seguir lendo, que o texto tornara-se mítico, dada a sua invencibilidade. O mito era apenas o reflexo de um paradigma existencial do qual me sentia presa. O modo cíclico com que os Buéndia construíram o século de solidão me era demasiadamente incandescente, dada a claridade da sua metáfora. Doía-me a visão perturbadora de mim mesma andando em círculos, desprendendo minhas energias para continuar viva e caminhando, contudo sem chegar a lugar algum.
Conheci cada um dos Aurelianos, cada um dos Arcádios, envelheci com Úrsula, estive amarrada ao castanheiro e sobrevivi até ao fim de Macondo. Acabei cem anos de solidão!
Agora pergunto-me se consigo olhar essa metáfora sem apertar os olhos astigmaticamente ou se sua claridade oferece-me a possibilidade de enxergar melhor o caminho que se faz à medida que ando. A julgar pelas pegadas que deixo, sempre às minhas costas, e pela ausência de pegadas a seguir diante de mim, concluo que saí do círculo vicioso a que andei cativa.
Sim, é um fato: acabei Cem Anos de Solidão!
Escrita em 2003, Portugal
Foram tantas as vezes que a repetição dos Aurelianos e José Arcádios tinham vencido minha vontade de seguir lendo, que o texto tornara-se mítico, dada a sua invencibilidade. O mito era apenas o reflexo de um paradigma existencial do qual me sentia presa. O modo cíclico com que os Buéndia construíram o século de solidão me era demasiadamente incandescente, dada a claridade da sua metáfora. Doía-me a visão perturbadora de mim mesma andando em círculos, desprendendo minhas energias para continuar viva e caminhando, contudo sem chegar a lugar algum.
Conheci cada um dos Aurelianos, cada um dos Arcádios, envelheci com Úrsula, estive amarrada ao castanheiro e sobrevivi até ao fim de Macondo. Acabei cem anos de solidão!
Agora pergunto-me se consigo olhar essa metáfora sem apertar os olhos astigmaticamente ou se sua claridade oferece-me a possibilidade de enxergar melhor o caminho que se faz à medida que ando. A julgar pelas pegadas que deixo, sempre às minhas costas, e pela ausência de pegadas a seguir diante de mim, concluo que saí do círculo vicioso a que andei cativa.
Sim, é um fato: acabei Cem Anos de Solidão!
Escrita em 2003, Portugal
Outro ano novo
Durante alguns anos, mantive o hábito de ter um caderno novo a cada ano, para registrar minha escrita. Quase todos esses cadernos se encontram no Brasil atualmente. Curiosamente, hoje encontrei um caderninho que deveria ter registrado minha “produção” de um determinado ano. Por alguma razão, que me escapa agora, a única coisa que cheguei a escrever naquele caderno foi uma pequena introdução anunciando a chegada do ano novo. Mas ainda mais curiosamente, ao ler o pequeno e despretensioso texto, logo o identifiquei com o meu momento atual. Eu costumo dizer que para mim o ano novo coincide com a chegada da Primavera, que acontece exatamente nessa época do ano; porém 2007 começou em fevereiro, desta vez não com a chegada das flores e da claridade, mas com a chegada de uma linda menina. Ela chegou e nossa família ganhou novas cores, nova luminosidade. Por isso decidi publicar aquele pequeno velho texto hoje, para marcar o início desse novo tempo em nossas vidas.
Lá se foi o ano velho, carregando consigo tudo o que não deu certo, tudo o que se partiu, o que se extraviou, o que se perdeu. Dezembro finda e a página nova do calendário anuncia que o ano é outro, o tempo é novo.
Cá estou eu, diante do caderno novo, páginas em branco cheirando a esperança, sonhos novos para a nova existência.
Sou a mesma de sempre em quase tudo, mas também não sou a mesma em quase nada. Sou outra versão de mim, do que fui ou do que não fui, ou do que serei. Sempre uma coisa sobre a outra, já disse Pessoa.
Que o ano novo venha com suas surpresas, seus imprevistos, suas alegrias e nem tanto. Cá estarei eu, cá estará meu caderninho, cá estaremos nós para registrar.
Que este ano seja belo e forte como o amor verdadeiro, terno e puro como a amizade sincera e feliz como encontrar o grande amor.
Seja bem-vindo o novo tempo!!!
Lá se foi o ano velho, carregando consigo tudo o que não deu certo, tudo o que se partiu, o que se extraviou, o que se perdeu. Dezembro finda e a página nova do calendário anuncia que o ano é outro, o tempo é novo.
Cá estou eu, diante do caderno novo, páginas em branco cheirando a esperança, sonhos novos para a nova existência.
Sou a mesma de sempre em quase tudo, mas também não sou a mesma em quase nada. Sou outra versão de mim, do que fui ou do que não fui, ou do que serei. Sempre uma coisa sobre a outra, já disse Pessoa.
Que o ano novo venha com suas surpresas, seus imprevistos, suas alegrias e nem tanto. Cá estarei eu, cá estará meu caderninho, cá estaremos nós para registrar.
Que este ano seja belo e forte como o amor verdadeiro, terno e puro como a amizade sincera e feliz como encontrar o grande amor.
Seja bem-vindo o novo tempo!!!
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